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Jornal ‘O Popular’ publica matéria citando Auditores-Fiscais em contexto que pode induzir leitores ao erro

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Reportagem cita que servidores do Poder Executivo, entre eles Auditores-Fiscais da Receita Estadual, receberam mais de R$ 100 mil líquido, desde janeiro de 2022. Porém, tal fato não é recorrente e, muito menos, trata-se de um privilégio ou uma imoralidade

 

A reportagem publicada pelo jornal “O popular”, na edição do dia 11 de fevereiro, cujo título “209 servidores receberam mais de R$ 100 mil líquido”, apontou que 54 Auditores-Fiscais da Receita Estadual receberam vencimentos acima de tal valor, desde janeiro de 2022. Ocorre que a matéria, assinada pelo repórter Marcos Carreiro, apresenta inconsistências (para dizer o mínimo), que podem induzir os leitores menos atentos ao erro.

 

De acordo com o presidente do Sindifisco-GO, Paulo Sérgio Carmo, o pagamento de tais valores não é fruto de nenhuma ingerência, favorecimento ou ilegalidade. Todo trabalhador tem direito de ser ressarcido administrativa ou judicialmente dos direitos adquiridos e não pagos ou concedidos pelo empregador durante o período de atividade.

 

“Dá a entender que aqueles servidores tiveram algum privilégio, quando na realidade não têm nenhum. As indenizações pós aposentadoria estão relacionadas a direitos de caráter trabalhista, adquiridos e não gozados quando em atividade”, enfatiza

 

A matéria assinada pelo jornalista soa como uma acusação a servidores públicos de espoliarem o erário, não obstante estar de posse de informações suficientes para concluir o contrário, e isto é, no mínimo, antiético.

 

No final das contas, a matéria, como já é praxe da mídia, não apenas busca reforçar o preconceito aos servidores públicos, mas mais do que isto, acusa a gestão do Poder Executivo Estadual de descontrole ou favorecimento a certos grupos de funcionários, ao promover o pagamento de tais indenizações.