Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público é relançada no Senado
Entidades representativas de diversos segmentos estiveram reunidas na tarde desta terça-feira, no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, para o relançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público. Sob a coordenação do senador Paulo Paim (PR-RS) e da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), a Frente tem como objetivo barrar projetos que aniquilam o arcabouço de leis de proteção ao servidor público, em tramitação no Congresso Nacional.
Em sua fala Paim reafirma o compromisso com o servidor. "A recriação desta Frente Parlamentar de defesa de todo o povo brasileiro tornou-se urgente e fundamental. Vivemos um período em que os direitos dos trabalhadores vive uma seqüência de golpes. Conquistas que pensávamos antes consolidadas são hj contestadas como privilégios."
O Senador Paulo Paim também destacou seu combate à terceirização, no setor público e privado e a não regulamentação do trabalho escravo.
De iniciativa da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) e entidades sindicais, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público já conta com o apoio de 258 parlamentares, entre deputados e senadores que se comprometem em lutar pelo Estado Democrática de Direito e pela qualidade no serviço público.
Durante o relançamento da Frente em Defesa do Serviço Público, o presidente da CSPB, João Domingos destaca a unificação do movimento sindical como fundamental para a luta contra os ataques aos trabalhadores. "Hoje é um dia histórico para o movimento social brasileiro, em especial, para o movimento sindical.
Hoje realizamos algo emblemático, ao reunirmos múltiplos segmentos em uma jornada de extrema importância na luta contra o PLP 257/16; PEC 241/16, por meio do contraponto e do estímulo à causa", pontuou.
A senadora Fátima Bezerra (PT/RN), presente na Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público reafirmou apoio ao movimento, garantindo articular com os demais Senadores esforços para barrar a agenda de retiradas de direitos. "Não mediremos esforços, em sintonia com os movimentos sociais, para lutar pelo trabalhador brasileiro, contra o 'Estado mínimo x austeridade máxima'. É fundamental que trilhemos um caminho de unidade, em defesa dos direitos legitimamente conquistados", disse.