Cinco Auditores-Fiscais são nomeados para chefia de superintendências da Economia

O governador Ronaldo Caiado (UB) nomeou, por meio de decreto, cinco Auditores-Fiscais para cargos de chefia de superintendências da Secretaria da Economia. A Auditora-Fiscal Renata Lacerda Noleto é a nova secretária-adjunta. Ela substitui Kélvia Frota de Albuquerque. O decreto do chefe do Executivo estadual foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 22 de junho.
Renata era subsecretária da Receita e foi substituída pela Auditora-Fiscal Lilian da Silva Fagundes. Outros três Auditores-Fiscais também foram nomeados. Moyses Miguel da Silva Júnior assumiu a Superintendência de Informações Fiscais (SIF). Fabiano Gomes de Paula foi nomeado para a titularidade da Superintendência de Recuperação de Crédito. O novo Chefe da Corregedoria Fiscal é o Auditor-Fiscal Rogério Rodrigues Rezende.
O Sindifisco-GO parabeniza os Auditores-Fiscais Renata Lacerda Noleto, Moyses Miguel da Silva Júnior, Lilian da Silva Fagundes, Fabiano Gomes de Paula e Rogério Rodrigues Rezende pelas respectivas nomeações e deseja sorte no comando das superintendências.
Currículos e carreiras
Renata Noleto é formada em Direito e foi aprovada no concurso público de 1998. Ela atuou nas Delegacias Regionais de Fiscalização de Itumbiara, Morrinhos e Catalão e na gerência de Orientação Tributária, por cinco anos. De lá foi remanejada para a Gerência de Normas Tributárias e, posteriormente, para a Superintendência de Políticas Tributárias, que comandou de 2019 até o início de 2023.
Como secretária-adjunta ela afirma que terá uma visão geral da estrutura da Secretaria da Economia: “Terei um olhar mais amplo no trabalho para as quatro subsecretarias da Pasta, das áreas de planejamento, tesouro, orçamento, além da receita, que continua sendo prioridade para mim” , enfatiza.
Já Lilian da Silva Fagundes é formada em Engenharia Civil e Direito, com pós-graduação em Direito Tributário e Processo Civil. Ela já atuou nas Delegacias Fiscais Regionais de Jataí e Catalão, na Superintendência da Receita e foi chefe da Corregedoria Fiscal nos últimos quatro anos e quatro meses.
“Em minha nova função terei como meta buscar soluções para o incremento da receita tributária e a modernização da tecnologia utilizada na receita”, pontua.
Eficácia na gestão
O Auditor-Fiscal Moyses Miguel da Silva Júnior é graduado em Engenharia da Computação e Direito. Ele foi gerente de Inteligência, assessor especial da Representação Fazendária e conselheiro do Conselho Administrativo Tributário (CAT) de 2021 a 2023. A frente da Superintendência de Informações Fiscais (SIF), o Auditor-Fiscal afirma que o objetivo será a modernização e aprimoramento dos sistemas de informação e tecnologia para garantir a eficiência e eficácia na gestão fiscal do Estado:
“O desafio é aprimorar a transparência fiscal e o controle social, garantindo o acesso à informação e o cumprimento das obrigações fiscais pelos contribuintes. Outro ponto que merece destaque e atenção por parte da Superintendência é a aprovação, na Câmara dos Deputados, da PEC da reforma tributária, que forçará uma adequação dos sistemas de informação já existentes, caso seja aprovada pelo Senado”, ressalta.
Fabiano Gomes de Paula é bacharel em Direito e foi aprovado no concurso de 1998. Ele foi supervisor fiscal em Itumbiara e Luziânia, delegado fiscal em Itumbiara, secretário-executivo do Coíndice e também trabalhou na Representação Fazendária e na Corregedoria Fiscal. Segundo ele, a “intenção é automatizar os sistemas de rotina do trabalho usados para a recuperação de créditos estaduais”.
Rogério Rodrigues Rezende é graduado em Direito pela UFG e ingressou no Fisco em 1998. Está em exercício na Corregedoria desde 2005, tendo ocupado várias funções na seção. Foi sindicante, vice-presidente e presidente da Comissão de PAD e, de acordo com ele, deverá manter o trabalho iniciado pela sua antecessora, Lilian Fagundes.
“A Corregedoria Fiscal dará prosseguimento aos treinamentos focados na conscientização dos servidores, quanto aos seus deveres, e esclarecimentos a respeito das transgressões disciplinares tipificadas no nosso estatuto. Embora a corregedoria há muito se empenhe em difundir esse conhecimento, ainda nos deparamos com servidores respondendo a processos disciplinares por desconhecimento da irregularidade da conduta praticada. Então, é imprescindível a continuidade dessa divulgação”, explica.
Com informações da Comunicação Setorial – Economia
Comunicação Sindifisco-GO