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Sindifisco-GO participa de Audiência Pública na Câmara Municipal de Formosa

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A diretoria do Sindifisco-GO participou de uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Formosa, na tarde de terça-feira (23/04). O objetivo foi informar vereadores, fórum empresarial e produtores rurais, sobre as consequências da proposta da atual gestão da Economia de desativar a Delegacia Regional de Fiscalização (DRF) daquele município, além de outras cinco em todo o Estado.

Foram convidados para compor a mesa o presidente do Sindifisco-GO, Paulo Sérgio Carmo, o diretor Jurídico, Cláudio Santa Cruz Modesto, os Auditores-Fiscais Gustavo Henrique Vieira, Camila Rodrigues da Costa Jesus e o ex-delegado regional de fiscalização de Formosa, Sergimar Soares.

O presidente do Sindifisco-GO enfatizou a importância da cidade de aproximadamente 115 mil habitantes, localizada na Região Nordeste de Goiás, e nas proximidades do Distrito Federal, como um polo, onde a DRF desempenha o papel de presença do Estado:

 

 

“A existência de uma DRF em Formosa se constitui na presença do Estado. Não somente pelo aspecto coercitivo, mas no auxílio ao setor produtivo. Toda a produção da região e as operações econômicas dependem do atendimento fiscal implementado pela delegacia regional de fiscalização”, pontua.

“Estamos aqui para fazer a defesa do status de Formosa, cidade polo que atende 24 municípios e aproximadamente 80 mil produtores e comerciantes. Em tese, aqui centraliza todas as decisões econômicas e de políticas de governo, que vê nesta municipalidade um parâmetro para toda a região”, diz.

“Portanto, confio na força da sociedade organizada, dos produtores, empresários, advogados, contadores e políticos de Formosa, para impedir a desativação da delegacia fiscal aqui instalada”, enfatiza Paulo Sérgio Carmo.

Próximo à produção

Cláudio Modesto, em sua fala, ressaltou que a administração tributária precisa ficar perto da produção. De acordo com ele, pela pujança das atividades produtivas e econômicas desenvolvidas em Formosa, seria inconcebível a ausência de uma unidade regional da Receita Estadual:

“Precisamos defender a existência do fisco próxima à produção. É perto das atividades produtivas que o estado se desenvolve. Estão querendo fazer o caminho contrário ao desativar a DRF de Formosa, comprometendo assim o seu desenvolvimento”, observa.

O vereador Edmundo Nunes Dourado, que presidiu a Audiência Pública, agradeceu a presença da diretoria do sindicato e sublinhou a importância da mobilização articulada entre diferentes setores da sociedade. “Acreditamos que, com a força e o respaldo do Sindifisco-GO, ficamos mais fortalecidos para defender a permanência da delegacia fiscal em Formosa”, frisa.

Já a vereadora Catia Rodrigues Silva lembrou que a participação da diretoria do Sindifisco-GO deu legitimidade à Audiência Pública. Segundo ela, todos os representantes do setor produtivo formosense, tanto do agro, comércio e indústria, saíram confiantes e fortalecidos do evento promovido pela Câmara:

“Ganhamos subsídios para ir atrás do governador Ronaldo Caiado se for o caso para que a delegacia de fiscalização permaneça aqui em Formosa”, enfatiza.

O município

Formosa está localizada na região Nordeste de Goiás, distante 280 Km de Goiânia, e 75 Km de Brasília-DF. O município possui uma área de aproximadamente 6.790 Km2, com divisa com o Distrito Federal e Minas Gerais, sendo, atualmente, o 10ª mais populosa do Estado de Goiás. O último censo do IBGE informa que Formosa é o lar de 115.669 habitantes. (Fonte IBGE/ Censo demográfico do Brasil de 2022).

O município de Formosa é uma região privilegiada pela natureza, com várias atrações como: Salto do Itiquira (168 metros de queda d´àgua), Buraco das Araras, Sítio Arqueológico do Bisnau. O município é a porta de entrada para a Chapada dos Veadeiros e possui a principal pista de decolagem de parapente da região.

Um pouco de História

Formosa surgiu em meados do século XVIII, quando Goiás pertencia à capitania de São Paulo, sendo formada por antigos moradores do Arraial de Santo Antônio, no vale do Paranã, que fugiram do seu povoado depois que uma forte epidemia assolou a região. Com medo da epidemia, tropeiros e comerciantes que vinham da Bahia, São Paulo e Minas Gerais acampavam na região onde está localizada Formosa.

Por conta da circulação de pessoas nessas terras, em fevereiro de 1736 instalou-se a Estação Fiscal do Registro da Lagoa Feia, por ordem do Rei de Portugal, com o propósito de controlar as cobranças fiscais das mercadorias que por ali passavam, principalmente o ouro. O povoado foi batizado de Arraial dos Couros em homenagem aos viajantes e comerciantes que acampavam no local em barracas cobertas e cercadas com couro de boi.

Em 1ª de agosto de 1843, o Arraial foi elevado à categoria de vila, chamando-se Vila Formosa da Imperatriz, em homenagem à Imperatriz Dona Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro II. Em 21 de julho de 1877, por meio da lei providencial Nº 574 houve a alteração toponímia de Vila Formosa da Imperatriz para simplesmente Formosa.

 

Comunicação Sindifisco-GO